Cresce o número de países a favor de um acordo internacional contra a pesca ilegal

31/07/2015 14:27
 
Um número crescente de países vem ratificando a necessidade de um acordo internacional para combater a pesca ilegal, o objetivo é encontrar a melhor forma de diminuir esse tipo de prática, disse em Roma a agência das Nações Unidas especializada.
 
 
A pesca ilegal, não declarada e não regulamentada é estimado em um prejuízo entre 10.000 e 23.000 milhões de dólares para a economia mundial e diminuindo os estoques, criando uma dupla preocupação mundial”, disse a FAO .
 
Em 2009, os países membros da ONU concordaram em estabelecer medidas para cada Estado para prevenir, combater e eliminar seus portos de pesca ilegal, não declarada e não regulamentada. O acordo só entrará em vigor quando 25 países ratificarem o acordo sobre a adesão.
 
Até agora, 13 países se comprometeram ao acordo, os dois últimos a aderirem foram Islândia em junho e St. Kitts e Nevis.
 
Entre as medidas que o acordo, promove está a colaboração entre os pescadores, autoridades portuárias, guarda costeira e forças navais para reforçar os controles e os procedimentos de controle nos portos e nos navios.
 
“O acordo visa harmonizar os controles portuários, a fim de evitar que peixe capturado ilegalmente alcance mercados internacionais através dos portos”, disse Blaise Kuemlangan, Chefe da Lei de Desenvolvimento da FAO.
 
O acordo vai permitir uma melhor conformidade com o Código de Conduta da Pesca Responsável de 1995, que visa promover a sustentabilidade a longo prazo do setor.
 
Acordo internacional sobre a pesca ilegal e a sobrepesca 2
 
A pesca ilegal, inclui operações sem autorização, a captura de espécies protegidas, utilizando artefatos de pesca ilegais e a violação os limites de taxa, que hoje é de até 26 milhões de toneladas de peixe por ano, mais de 15% da produção total mundial, de acordo com dados da agência especializada.
 
Os países signatários que já concluíram o processo de ratificação são Gabão, Chile, União Europeia, Islândia, Moçambique, Mianmar, Nova Zelândia, Noruega, Omã, São Cristóvão e Nevis, Ilhas Seicheles, Sri Lanka e Uruguai.
 
O Brasil ainda não faz parte do processo.
 
 
 
 

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